A história do Centro Histórico de Porto Alegre contada a partir de onde principia o desenvolvimento: a iluminação pública e as fontes de energia. Este é o tema da exposição sensorial de percurso Viagem ao Centro da Luz, patrocinada pelo Grupo CEEE e realizada pelo Centro Cultural CEEE Erico Verissimo (CCCEV) e pelo Museu da Eletricidade do Rio Grande do Sul (MERGS), que irá inaugurar no dia de 24 de novembro e se extende até 31 de março de 2010, coincidindo com a semana de aniversário dos 238 anos de Porto Alegre. Nela, o visitante é conduzido por 180 anos da história porto-alegrense, o que abrange, além da iluminação e da eletricidade, os costumes, a estética, a cultura, a literatura e a publicidade, somados a locuções de rádio e músicas característicos de cada período histórico. No decorrer do trajeto, cada época é ilustrada com cenário, sons e iluminação fidedignos à ordem cronológica enfocada, o que possibilita a sensação de pertencimento a cada era do desenvolvimento urbano de Porto Alegre.
Viagem ao Centro da Luz abarca desde os primeiros postes de iluminação a óleo de baleia, datados da década de 1830, até os dias atuais, passando pela história do primeiro luminoso publicitário da cidade, em 1929, com a inscrição Força e Luz, o qual fora destaque na edição de 2 de maio daquele ano, do jornal A Federação. Ao final do percurso, um filme produzido pelo CCCEV, com colagem de notícias e dados estatísticos sobre o consumo de energia no Rio Grande do Sul, nas três últimas décadas, irá promover reflexões sobre o desenvolvimento e os incidentes, excessos e desperdícios decorrentes do progresso. O filme engloba fatos marcantes sobre o tema, como os apagões ocorridos em 2001 e recentemente, em novembro deste ano, e a seca no Estado, que ocasionou o ineficiente funcionamento das usinas hidrelétricas no início desta década, entre outros episódios.
Viagem ao Centro da Luz abarca desde os primeiros postes de iluminação a óleo de baleia, datados da década de 1830, até os dias atuais, passando pela história do primeiro luminoso publicitário da cidade, em 1929, com a inscrição Força e Luz, o qual fora destaque na edição de 2 de maio daquele ano, do jornal A Federação. Ao final do percurso, um filme produzido pelo CCCEV, com colagem de notícias e dados estatísticos sobre o consumo de energia no Rio Grande do Sul, nas três últimas décadas, irá promover reflexões sobre o desenvolvimento e os incidentes, excessos e desperdícios decorrentes do progresso. O filme engloba fatos marcantes sobre o tema, como os apagões ocorridos em 2001 e recentemente, em novembro deste ano, e a seca no Estado, que ocasionou o ineficiente funcionamento das usinas hidrelétricas no início desta década, entre outros episódios.
Luminária a óleo de baleia da década de 1830. Fonte: Mergs.
A exposição inicia com percurso histórico até a chegada da energia elétrica e a conseqüente expansão do desenvolvimento, abrangendo as iluminações a óleo de baleia e a gás, sucedidas pela pujança obtida com o advento da eletricidade, a qual possibilitou a iluminação incandescente e as diferentes tecnologias atuais de iluminação. Com farta documentação, a exposição também irá contar a história do prédio Força e Luz, que atualmente abriga o CCCEV e o MERGS. Construído entre os anos de 1927 e 1929 pelo engenheiro Adolfo Stern, recebeu a inscrição Força e Luz na fachada, em 1929. Inicialmente, a obra tinha como objetivo ampliar as dependências do famoso Clube dos Caçadores, ponto de encontro obrigatório de políticos e intelectuais, então utilizado como casa de jogos e cognominado “Palácio das Lágrimas”, em virtude dos lamentos e prantos dos apostadores que perdiam seu dinheiro no clube. À época, o edifício posteriormente denominado Força e Luz funcionava como um varietá e era considerado um dos maiores clubes noturnos da América Latina, abrigando um sofisticado restaurante e apresentações artísticas. Um túnel ligava o restaurante e o palco de shows até a sala de jogos, situada nos fundos do prédio. Todas as noites vedetes impressionavam a platéia com seus números de burlesco e eram servidos requintados jantares no restaurante.
Carro da CEERG, na década de 30. Fonte: Mergs.
Em 1929, o prédio passou a abrigar a Companhia de Energia Elétrica Rio-Grandense (CEERG), empresa de capital estadunidense, que recebeu a concessão dos serviços de energia elétrica na capital gaúcha. A CEERG estava ligada a Companhia Brasileira de Força Elétrica, instalada no Rio de Janeiro e pertencente à American & Foreign Power Co. (Amforp), do grupo da Eletric Bond & Share Corp. Em 1959, através do Decreto nº 10.466, assinado pelo então governador Leonel Brizola, foram encampados os contratos de concessão e declarados de utilidade pública, para fins de desapropriação, os bens aplicados pela CEERG nos serviços de eletricidade de Porto Alegre e Canoas. Denominada à época Comissão Estadual de Energia Elétrica, a CEEE era então uma autarquia e assim continuou até 1963. Da década de 70 até o ano de 1998, o prédio operava como agência de pagamentos de contas de luz e abrigava serviços administrativos da empresa, tendo retomado seu funcionamento após a reciclagem do edifício, em 2002, com patrocínio integral do Grupo CEEE, através da Lei de Incentivo à Cultura. Cada itinerário monitorado comportará um grupo de até 12 visitantes. O público excedente deverá retirar senhas no local para acompanhar o próximo contingente da visita guiada. É possível, ainda, agendar visitas para escolas e grupos de visitantes, através do telefone (51) 3221-6872 e do e-mail museu@ceee.com.br
O que: exposição sensorial de percurso Viagem ao Centro da Luz.
Quando: de 24 de novembro a 31 de março.
Quanto: entrada franca.
Onde: 2º andar do Centro Cultural CEEE Erico Verissimo (CCCEV), localizado à Rua dos Andradas, 1223, Centro Histórico.
Patrocínio: Grupo CEEE.
Realização: CCCEV.
Obs.: cada itinerário monitorado comportará um grupo de até 12 visitantes. O público excedente deverá retirar senhas no local para acompanhar o próximo contingente da visita guiada. É possível, ainda, agendar visitas para escolas e grupos de visitantes, através do telefone (51) 3221-6872 e do e-mail museu@ceee.com.br
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