terça-feira, 1 de outubro de 2013

Sarau homenageia a poeta Ana Cristina César


O evento Quarta Tem Sarau no Quarto, realizado pelo Centro Cultural CEEE Erico Verissimo (CCCEV), homenageia na próxima quarta-feira, 02 de outubro, às 19h30min, a poeta Ana Cristina César, um dos expoentes da literatura brasileira, conhecida como marginal ou ‘udigrudi’. A homenagem faz parte da 23ª edição do Sarau Poetas Iluminadas, comandado pela também poeta Angélica Rizzi, que irá apresentar vida e obra da artista. O palco será o Café do CCCEV (Rua dos Andradas, 1223, no mezanino).

A poeta e tradutora Ana Cristina é considerada um dos principais nomes da geração mimeógrafo da década de 70, fenômeno sociocultural brasileiro que ocorreu imediatamente após a Tropicália, em função da censura imposta pela ditadura militar. Intelectuais, professores universitários, poetas e artistas em geral buscaram meios alternativos de difusão cultural e o mimeógrafo foi a tecnologia mais acessível na época, e tem o seu nome muitas vezes vinculado ao movimento de Poesia Marginal. Ela começou a publicar poemas e textos de prosa poética na década de 70 em coletâneas, revistas e jornais alternativos. Seus primeiros livros, Cenas de Abril e Correspondência Completa, foram lançados em edições independentes.
Angélica Rizzi, que também é cantora e compositora, dará uma canja musical. Acompanhada do violonista Diego Costa, vai cantar algumas canções da sua produção autoral presente nos CDs "Águas de Chuva", “Angélica Rizzi à Italiana" e no ainda inédito “Se somos nós”, seu novo disco que está em fase de produção.







Serviço
Tema: Vida e Obra de Ana Cristina César
Onde: Café do CCCEV (Rua dos Andradas, 1223, 1º Andar, mezanino)
Quando: 02 de outubro (quarta-feira)
Horário: 19h30min
Quanto: entrada franca
Informações: (51)3226.7974

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Memorial Erico Verissimo aberto para visitação


O CCCEV inaugurou ontem, às 12h, o Memorial Erico Verissimo em cerimônia que contou com a presença do Secretário Estadual de Cultura, Luis Antônio de Assis Brasil, do filho do escritor, Luis Fernando Verissimo, do presidente do Grupo CEEE, Sérgio Souza Dias, da diretora do CCCEV, Regina Ungaretti  e do Presidente do Conselho de Administração do Grupo Gerdau, Jorge Gerdau Johannpeter.  Uma coletânea com mais de três mil itens, divididos entre eles 34 volumes originais, manuscritos, correspondências, desenhos, fotos, mapas, vídeos, filmes e fortuna crítica, compõe o rico acervo que ocupará dois dos seis andares do prédio. Logo após a cerimônia, o Memorial recebeu a visita de um grupo de alunos do Programa Aluno Cidadão.
O horário de visitação é das 10h às 19h e aos sábados das 11h às 18h.





































 
 
Fotos: Fernando C. Vieira e Guga Marques / Comunicação CEEE

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Memorial Erico Verissimo estará aberto para visitação a partir de terça-feira, 24


O belo prédio amarelo de seis andares do Centro Cultural CEEE Erico Verissimo, no coração do Centro Histórico de Porto Alegre, será referência fundamental para conhecer o  valioso acervo do autor de O Tempo e o Vento

Uma vasta coletânea com mais de três mil itens, divididos entre mais de 34 volumes originais, manuscritos, correspondências, desenhos, fotos, mapas, vídeos, filmes e fortuna crítica, compõe o rico acervo que vai ocupar dois dos seis andares do prédio construído entre 1926 e 1928, com influência da arquitetura francesa do século XX.   

Referência fundamental para quem quer conhecer a obra e o processo de criação do autor de O Tempo e o Vento e do também aclamado Olhai os Lírios do Campo, o Memorial Erico Verissimo reúne os acervos de dois amigos do escritor: o jornalista e bibliógrafo, Mário de Almeida Lima, e o doutor em Letras, Flávio Loureiro Chaves, este último tinha convivência muito próxima e foi quem organizou o segundo volume de memórias de Erico, Solo de Clarineta, inacabado por ocasião de sua morte súbita, em 28 de novembro de 1975 

Originais, Linha do Tempo, mapas em 3D e espaço para público infantil

No terceiro andar do Centro Cultural, os visitantes terão a oportunidade de conhecer originais de obras como Fantoches, uma coletânea de histórias que marcou a sua estreia em 1932, a novela Noite, o segundo livro da trilogia O Tempo e O Vento, O Retrato, publicado em 1951, o segundo volume da autobiografia Solo de Clarineta, e o espaço Nanquinote, dedicado às crianças. Também será revelador conhecer detalhes do seu processo de trabalho, como as rasuras de seus textos feitas à mão, em diferentes cores a cada revisão. “Temos manuscritos todos com apontamentos, com avanços e recuos que nos permitem perceber que um livro não nasce pronto, é fruto de um trabalho minucioso que pode demorar muito, como O Tempo e O Vento, que levou 15 anos para ser concluído”, exemplifica a doutora em Letras e professora da UFRGS, Márcia Ivana de Lima e Silva, coordenadora do projeto.

Outra notável curiosidade que pode ser conferida sobre a maneira de delinear suas histórias, é o costume que o escritor tinha de desenhar personagens e lugares, a exemplo do mapa da cidade fictícia, onde se passa Incidente em Antares, e o mapa de El Sacramento, cenário de O Senhor Embaixador. A geografia dos lugares estará exposta em 3D, no centro deste andar, e lá será possível identificar, no caso de Incidente em Antares, o coreto, as mansões das famílias Vacariano e Campolargo e a loja do sapateiro comunista. “O pai tinha mesmo esse costume de desenhar. Ao criar um romance, ele esboçava no papel as personagens para torná-las mais reais, palpáveis”, relembra o filho, também escritor, Luis Fernando Verissimo.

Ainda no terceiro pavimento será exibida uma linha do tempo, construída a partir de recursos iconográficos, que traça um paralelo entre acontecimentos históricos e a vida do escritor. A interatividade será estimulada por uma ilha de computadores e pelo acesso a vídeos, entrevistas, filmes e depoimentos. De acordo com o curador do projeto, o bibliófilo Waldemar Torres. “É um espaço para um público bastante amplo, para todas as idades. O objetivo é ousado, mas a ideia é bem essa: cada público vai absorver aquilo que é capaz”, diz.

Biblioteca O Continente , lugar para pesquisas e mergulho na obra do escritor

No sexto andar,  o tradicional espaço de consulta do CCCEV, a Biblioteca O Continente, ganhará novas instalações e mobiliário, dedicados a exibir parte da coleção. Será um espaço destinado a estudos e pesquisa tanto para acadêmicos como para o público em geral. “O Memorial tem características únicas pela tecnologia e democratização de materiais com a importância dos que disponibilizaremos de maneira presencial e virtual. Tudo estará digitalizado e disponível também pela internet”, explica Regina Leitão Ungaretti, diretora do Centro Cultural CEEE Erico Verissimo.

O Memorial, que apresenta um dos maiores ficcionistas brasileiros e um dos autores mais traduzidos no mundo, foi possível graças à iniciativa e ao envolvimento do CCCEV e aos patrocínios do Grupo CEEE, Gerdau e Pro-Cultura RS. A produção cultural é assinada pela Backstage.


FICHA TÉCNICA DO MEMORIAL ERICO VERISSIMO
Realização:  Centro Cultural CEEE Erico Verissimo.
Patrocínio: Grupo CEEE, Gerdau e Pro-Cultura RS
Coordenação: Márcia Ivana de Lima e Silva (Instituto de Letras/UFRGS)
Curadoria: Waldemar Torres (Bibliófilo)
Produção cultural: Backstage



SOBRE ERICO VERISSIMO (Cruz Alta, 17/12/1905 – Porto Alegre, 28/11/1975)
§  Erico Verissimo nasceu em Cruz Alta, no Rio Grande do Sul, em 17 de dezembro de 1905. Após tentar a vida no interior gaúcho como farmacêutico, a exemplo do pai, e professor de inglês, se muda para Porto Alegre em 1930, onde é contratado para ser editor da Revista do Globo, o que muda a sua vida. 
§  Na editora Globo, dedica-se à tradução de clássicos da literatura estrangeira até que, em 1932, reúne contos no volume Fantoches, sua estreia como ficcionista.
§  Ao todo, publicou mais de 30 títulos, entre romances, ensaios literários, crônicas de viagens e autobiografias. A obra-prima do cruz-altense levou 15 anos para ser concluída. O Tempo e o Vento retrata, em três volumes – O Continente, O Retrato e O Arquipélago – a saga das famílias Terra e Cambará entre os anos de 1745 e 1945. Tornou-se o grande romance épico sobre a formação do Rio Grande do Sul.
§  Erico morre em 28 de novembro de 1975, vítima de um infarto, deixando inacabado o segundo volume de sua biografia Solo de Clarineta, publicado postumamente com a organização de Flávio Loureiro Chaves.
§  Várias de suas obras são adaptadas para a televisão e o cinema, e seus livros foram traduzidos para inglês, francês, alemão, espanhol, finlandês, holandês, húngaro, indonésio, italiano, japonês, norueguês, polonês, romeno, russo, sueco e tcheco, o que fez de Erico Verissimo um dos escritores brasileiros mais lidos no mundo.
§  Diversas passagens de sua obra atestam a influência que a música exercia em sua vida, levando-o mesmo a afirmar que, não fosse escritor, gostaria de ter sido músico. Às vezes esta presença está marcada de forma explícita, como é o caso do romance Música ao Longe, do livro infantil O urso com Música na Barriga ou  do conto Sonata..  


sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Cachoeira dos Ausentes será lançado no Centro Cultural CEEE Erico Verissimo

Capa do Romance - foto: Fernando C. Vieira/ Grupo Ceee

A jornalista Teniza de Freitas Spinelli conta a história de uma cidade cheia de personagens movidos por paixão


Na próxima terça-feira, 17, a jornalista Teniza de Freitas Spinelli lança seu quinto livro, no Café O Arquipélago, localizado no mezanino do primeiro andar do Centro Cultural CEEE Erico Verissimo. Desejo, repressão, traição, renúncia, realidade e delírio, estranhamento e tensão são os ingredientes do livro Cachoeira dos Ausentes, um romance que tangencia a história de vida e a memória de quatro gerações de mulheres. A ação se passa na cidade fictícia, que dá nome ao livro.

A apresentação da obra é feita por jornalistas e escritores: Dileta Silveira Martins, Fulvia Moretto, Cida Becker, Ivanise Mantovani e Valter Galvani entre outros, que falam sobre as caratacterísticas do texto citando ser rico de ação onde os personagens são marcardos por fatos do passado. Há um jogo de tempo, com claros e escuros, onde o resgate do passado se liga ao presente para dar nova vida aos personagens.

 

A  autora

Teniza de Freitas Spinelli é graduada em Letras e Comunicação Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Jornalista e museóloga exerceu atividades na Secretaria da Cultura Estado de 1974 a 2006. Faz parte da Academia Literária Feminina do Rio Grande do Sul

(ALFRS) e do Comitê de Museus Literários do ICOM.

Atuamente trabalha com jornalismo cultural. Entre as obras da autora destacam-se os livros de poesia Genius Loci, lançado em 2004 e Circo do Sol em 2001, que foi indicado ao Prêmio Açorianos de Poesia. Além deles, tem a proposta visual e poética Magia-Poesia, lançado em 1983.

Serviço:

O quê: Lançamento do livro

Cachoeira dos Ausentes

Livro: 128 páginas - Edição ALF-Exclamação -Impressão Evangraf

Quem:

Teniza de Freitas Spinelli - jornalista e escritora

Quando:

17 de setembro de 2013, (terça-feira) às 19h

Onde:

Café O Arquipélago, no mezanino do primeiro andar do Centro Cultural CEEE Erico Verissimo Maiores informações:

(55) 51 3226-7974 cccev.com.br

Aberta a exposição Artistas Ilustradores

 
 
Surgida em 1883 em Porto Alegre, a Livraria e Editora Globo foi das mais importantes editoras brasileiras, lançando e traduzindo autores fundamentais da literatura e revolucionando a linguagem gráfica do País. Seus livros e revistas contavam com o traço de artistas plásticos como João Fahrion, Edgar Koetz, Nelson Boeira Faedrich e Sotero Cosme, que trabalhavam na chamada "Secção de Desenho", dirigida pela alemão Ernst Zeuner. Ao desenvolver capas, ilustrações, vinhetas e cartazes, eles asseguraram a excelência visual das publicações da Globo na primeira metade do século xx.
É esse universo de cores e fantasia que a exposição apresenta, na tessitura entre imagem e texto.

A pesquisa e curadoria do trabalho da exposição é de Paula Ramos (centro da foto).














Paula Ramos





 
 
 
 
Fotos: Fernando C. Vieira / Grupo CEEE
 
 Visitação de 13 de setembro a 23 de outubro de 2013, de terça a sexta-feira, das 10 às 19h e sábado das 11 às 18h. A exposição está na sala O Arquipélago.