terça-feira, 7 de maio de 2013

Alunos de escola da capital fazem oficina inspirada na obra de Catarina Branco


Alunos da Escola de Ensino Fundamental Henrique Farjat, localizada no bairro Belém Velho, zona Sul de Porto Alegre, participaram na terça-feira (07 de maio) de uma oficina artística com os confetes de papel que foram utilizados anteriormente para a criação da obra Fez-se Luz, da artista plástica Catarina Branco. A
ntes da execução do trabalho, os visitantes, que estavam acompanhados da coordenadora pedagógica da Escola, Márcia Mesquita, e da professora de artes, Lisiane Goettert, receberam informações gerais sobre o espaço cultural, o escritor Erico Verissimo e a artista portuguesa Catarina Branco, que integrou o projeto Legado Açoriano, realizado de 26 de março a 04 de maio, no CCCEV.
Ao longo do mês de abril, na cadeira de artes das turmas da Escola Henrique Farjat (4ª a 8ª), os alunos conheceram um pouco mais sobre a obra e o processo criativo de Catarina Branco e o projeto Legado Açoriano. A ideia de aprofundar o conhecimento sobre a artista e a sua obra junto aos alunos, surgiu a partir das professoras terem participado do Seminário ministrado pela própria artista no local. 
Na oficina desta terça-feira, dois grupos de alunos receberam os confetes e, a partir de matrizes próprias, fizeram algumas obras de arte, que foram levadas para exposição aos colegas na Escola.
 
 


 
 



 


 

Fez-se Luz, de Catarina Branco
Catarina Branco nasceu em São Miguel, Açores, em 1974, e viveu a sua infância e adolescência nos Fenais da Luz, freguesia rural de Ponta Delgada, região de Açores, em Portugal. Em 2000, terminou a licenciatura em pintura na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa e, a partir daí, tem apresentado os seus trabalhos em exposições individuais e coletivas.
 
Fez-se Luz marca a primeira mostra da artista no Rio Grande do Sul. Em Fez-se Luz, Catarina apresentou a obra de chão, elaborada a partir de um molde criado por ela e confeccionado em madeira. Tendo como base o desenho nessa matriz, a obra foi executada especialmente para o espaço do CCCEV, com a utilização de 60 quilos de confetes coloridos de papel (uma parte do Brasil e outra que vem de Portugal). Além disso, vitrines abrigaram livros, trabalhos de papel e outras peças, como a coroa do Espírito Santo pequena, uma pomba do Espírito Santo de seda bordada e algumas flores de escama de peixe. Estes últimos objetos foram cedidos à exposição pelo Museu Açoriano.

Fotos: Guga Marques - Comunicação Grupo CEEE

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