Alunos e professores no hall de entrada |
O Centro Cultural CEEE Erico Verissimo recebeu nessa quinta-feira, dia oito de dezembro, a visita de estudantes e professores do Instituto Estadual de Educação Juvenal Miller. A comitiva foi recepcionada por Cláudia Sommer, do Mergs – Museu da Eletricidade do Rio Grande do Sul, que palestrou sobre a instituição, falou sobre a história da eletricidade e apresentou o museu interativo.
Os 28 alunos, de 6ª e 7ª séries, que estavam acompanhados pelas professoras Débora Barnes, Elaine Ortega, Juciane Machado e Margot Porto, puderam conferir os trabalhos que resultaram da oficina literária Dinâmica da Síntese – Poesia que Pergunta, ministrada por Diego Petrarca, realizada em outubro deste ano no CCCEV. A mostra está nas escadarias do 2º e 4º andares até o dia 17 de dezembro.
Conferiram mostra nas escadarias |
O Instituto Estadual de Educação Juvenal Miller foi fundado em 12 de outubro de 1913. O prédio da instituição é datado de 1941. Trata-se de um dos maiores educandários de Rio Grande, com 1,6 mil alunos, nos três turnos. O colégio atende hoje pré-escola, ensino fundamental e médio e o magistério.
Sede na rua Andrade Neves, s/nº |
Você sabe quem foi Juvenal Octaviano Miller?
Político, militar e escritor brasileiro, que nasceu em 1866, em Rio Grande, e faleceu no ano de 1909 na cidade do Rio de Janeiro. Estudou na Escola Militar do Rio Grande do Sul e, em virtude de seus ideais republicanos, inclusive fundando o jornal clandestino A Denúncia, foi suspenso. Retomou o curso somente após a proclamação da República, formando-se no curso de Estado Maior e Engenharia, em 1892. Defendeu a Barra de Rio Grande, atacada pelo almirante Custódio de Melo, durante a Revolta da Esquadra.
Foi deputado estadual, deputado federal e vice-presidente do Estado do Rio Grande do Sul. Durante seu mandato como intendente, em 1909, conseguiu a transferência dos restos mortais de Bento Gonçalves para monumento próprio.
Junto com João Simplício Alves de Carvalho, João Vespúcio de Abreu e Silva, Lino Carneiro da Fontoura e Gregório de Paiva Meira, todos engenheiros militares e professores da Escola Militar do Rio Grande do Sul, mais o engenheiro civil Álvaro Nunes Pereira, foi um dos fundadores da Escola de Engenharia de Porto Alegre.
Colaborador do Correio do Povo com o pseudônimo de Dr. Topsius. Autor de Professor, a primeira novela positivista brasileira, e que teve grande aceitação na época. Patrono de uma das cadeiras da Academia Rio-Grandense de Letras.
Nomeado vice-presidente por Carlos Barbosa Gonçalves, adoeceu pouco depois, partindo para o Rio de Janeiro, em busca de tratamento, faleceu em seguida.
Texto e fotos de Paulo Camargo.
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