No próximo dia 14, às 19h, o Auditório Barbosa Lessa, no 4º andar do Centro Cultural CEEE Erico Veríssimo (CCCEV), será palco do resgate da cidadania e da inserção no mercado de trabalho de um grupo de nove adolescentes da Vila Amazônia, na zona norte de Porto Alegre. Os jovens fazem parte da primeira turma de formandos do Projeto Pescar do Grupo CEEE, que, ao exemplo de outras empresas gaúchas, passou a investir na juventude. Os aprendizes irão receber certificado de formação em Introdução à Eletricidade e poderão atuar como auxiliares de eletricistas.
No decorrer de um ano, 33 voluntários da Companhia e quatro externos transmitiram aos jovens ensinamentos de língua portuguesa, matemática, segurança do trabalho e instalações elétricas prediais, entre outras disciplinas, norteadas pelo desenvolvimento de princípios éticos. No início do mês, todo este conhecimento foi apresentado aos familiares dos adolescentes, aos voluntários que os instruíram e ao presidente do Grupo CEEE, Sérgio Camps de Morais, quando os aprendizes forneceram explicações sobre a execução de projetos de instalações elétricas prediais, como luminárias, dispositivos sonoros, interruptores automáticos, chuveiro e bombas d’água montados pelos garotos, sob a supervisão dos instrutores voluntários.
“As apresentações fazem com que eles se sintam valorizados e, assim, consigam confirmar a aplicação dos conhecimentos”, explica o assistente da Divisão de Operação da Manutenção da CEEE Distribuição, Jorge Homero dos Santos, um dos voluntários que disponibilizaram seu tempo, força de trabalho e aptidões na inclusão de jovens em situação de vulnerabilidade social. Os voluntários do Projeto Pescar foram divididos em três categorias na empresa: padrinhos e madrinhas, professores e consultores, que idealizaram as práticas e os recursos utilizados na formação, bem como a adequação da abordagem e das disciplinas ao público-alvo, categoria na qual o funcionário Jorge Homero esteve inserido.
O funcionário da Divisão de Medição e Recuperação da Receita, Fábio André Piccini, atuou como instrutor de instalações elétricas prediais e mostra-se satisfeito com a densidade de ensinamentos, teóricos e práticos, transmitidos aos aprendizes. “Agora eles têm condições para auxiliar eletricistas na instalação de vários equipamentos residenciais e sabem diferenciar circuitos”, conta Piccini. Para Roselaine Duarte, mãe do aprendiz Jorge Eduardo Duarte Mayer, de 17 anos, o ingresso no Projeto Pescar veio em boa hora para seu filho. “Agora ele terá perspectiva de vida, o que muito me orgulha. Na época em que ele soube do Pescar, incentivou muitos amigos a participarem do projeto”, relembra.
Formação humanística e busca pela liberdade
Manifestações culturais e a história de Porto Alegre também foram valorizados entre os jovens. Em abril, eles visitaram o CCCEV, onde percorreram o trajeto da exposição sensorial Viagem ao Centro da Luz, cuja abordagem é a história da iluminação pública na capital nos últimos 180 anos, além dos costumes, estética, literatura e publicidade da era enfocada, somados a locuções de rádio e músicas característicos de cada período histórico.
No mês seguinte, os aprendizes tiveram oficinas de hip hop - movimento cultural que consiste em uma forma de reação à exclusão social entre a juventude das periferias. O ministrante foi o funcionário Michel Berti Goi, que trabalha como eletrotécnico do Sistema Jacuí, na área de Geração do Grupo CEEE. Goi ensinou dois pilares do hip hop à turma do Projeto Pescar: a dança de rua e o grafite – técnica de desenho que, inclusive, enfeitou as cabines montadas pelos adolescentes e que serviram para as instalações elétricas, cenário dos experimentos elétricos.
A iniciativa é elogiada por Sérgio Camps de Morais, que aconselha os aprendizes a investirem continuamente em qualificação. “O conhecimento adquido representa a conquista de maior liberdade e irá capacitá-los a melhorar os problemas da sociedade em que vivem”, reconhece o presidente do Grupo CEEE.
Na Companhia, a orientação pedagógica do Projeto Pescar esteve a cargo da Coordenadoria de Sustentabilidade. O orientador do projeto na CEEE foi um funcionário desta área, Antônio Paulo Valim Vega, com formação em Pedagogia. Ao ingressar na Rede Pescar, em julho de 2009, a Companhia optou pela escolha da Vila Amazônia, porque já estava atuando na eficientização energética e na regularização de unidades consumidoras no local. No futuro, outras comunidades de Porto Alegre serão contempladas. O Projeto Pescar é uma organização não governamental, sem fins lucrativos, cujas mantenedoras são empresas e instituições privadas e públicas. Para participar do Projeto Pescar, os aprendizes devem estar matriculados em escolas dos ensinos Fundamental ou Médio.
No decorrer de um ano, 33 voluntários da Companhia e quatro externos transmitiram aos jovens ensinamentos de língua portuguesa, matemática, segurança do trabalho e instalações elétricas prediais, entre outras disciplinas, norteadas pelo desenvolvimento de princípios éticos. No início do mês, todo este conhecimento foi apresentado aos familiares dos adolescentes, aos voluntários que os instruíram e ao presidente do Grupo CEEE, Sérgio Camps de Morais, quando os aprendizes forneceram explicações sobre a execução de projetos de instalações elétricas prediais, como luminárias, dispositivos sonoros, interruptores automáticos, chuveiro e bombas d’água montados pelos garotos, sob a supervisão dos instrutores voluntários.
“As apresentações fazem com que eles se sintam valorizados e, assim, consigam confirmar a aplicação dos conhecimentos”, explica o assistente da Divisão de Operação da Manutenção da CEEE Distribuição, Jorge Homero dos Santos, um dos voluntários que disponibilizaram seu tempo, força de trabalho e aptidões na inclusão de jovens em situação de vulnerabilidade social. Os voluntários do Projeto Pescar foram divididos em três categorias na empresa: padrinhos e madrinhas, professores e consultores, que idealizaram as práticas e os recursos utilizados na formação, bem como a adequação da abordagem e das disciplinas ao público-alvo, categoria na qual o funcionário Jorge Homero esteve inserido.
O funcionário da Divisão de Medição e Recuperação da Receita, Fábio André Piccini, atuou como instrutor de instalações elétricas prediais e mostra-se satisfeito com a densidade de ensinamentos, teóricos e práticos, transmitidos aos aprendizes. “Agora eles têm condições para auxiliar eletricistas na instalação de vários equipamentos residenciais e sabem diferenciar circuitos”, conta Piccini. Para Roselaine Duarte, mãe do aprendiz Jorge Eduardo Duarte Mayer, de 17 anos, o ingresso no Projeto Pescar veio em boa hora para seu filho. “Agora ele terá perspectiva de vida, o que muito me orgulha. Na época em que ele soube do Pescar, incentivou muitos amigos a participarem do projeto”, relembra.
Formação humanística e busca pela liberdade
Manifestações culturais e a história de Porto Alegre também foram valorizados entre os jovens. Em abril, eles visitaram o CCCEV, onde percorreram o trajeto da exposição sensorial Viagem ao Centro da Luz, cuja abordagem é a história da iluminação pública na capital nos últimos 180 anos, além dos costumes, estética, literatura e publicidade da era enfocada, somados a locuções de rádio e músicas característicos de cada período histórico.
No mês seguinte, os aprendizes tiveram oficinas de hip hop - movimento cultural que consiste em uma forma de reação à exclusão social entre a juventude das periferias. O ministrante foi o funcionário Michel Berti Goi, que trabalha como eletrotécnico do Sistema Jacuí, na área de Geração do Grupo CEEE. Goi ensinou dois pilares do hip hop à turma do Projeto Pescar: a dança de rua e o grafite – técnica de desenho que, inclusive, enfeitou as cabines montadas pelos adolescentes e que serviram para as instalações elétricas, cenário dos experimentos elétricos.
A iniciativa é elogiada por Sérgio Camps de Morais, que aconselha os aprendizes a investirem continuamente em qualificação. “O conhecimento adquido representa a conquista de maior liberdade e irá capacitá-los a melhorar os problemas da sociedade em que vivem”, reconhece o presidente do Grupo CEEE.
Na Companhia, a orientação pedagógica do Projeto Pescar esteve a cargo da Coordenadoria de Sustentabilidade. O orientador do projeto na CEEE foi um funcionário desta área, Antônio Paulo Valim Vega, com formação em Pedagogia. Ao ingressar na Rede Pescar, em julho de 2009, a Companhia optou pela escolha da Vila Amazônia, porque já estava atuando na eficientização energética e na regularização de unidades consumidoras no local. No futuro, outras comunidades de Porto Alegre serão contempladas. O Projeto Pescar é uma organização não governamental, sem fins lucrativos, cujas mantenedoras são empresas e instituições privadas e públicas. Para participar do Projeto Pescar, os aprendizes devem estar matriculados em escolas dos ensinos Fundamental ou Médio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário