quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Conversa de livraria com Maria Carpi

Na próxima quarta-feira, dia 31 de agosto, ocorre a Conversa de Livraria ao Vivo, promoção e realização do Centro Cultural CEEE Erico Verissimo (CCCEV) e Stricher Filmes, que irá exibir o documentário Vida e Obra de Maria Carpi, às 15h30min., seguido de uma mesa-redonda com a poeta e o filho Fabrício Carpinejar, também poeta e escritor. Luzimar Stricher, produtora executiva e diretora do documentário, fará a mediação. A programação prossegue às 19h com Quarta Tem Sarau no Quarto – Prata da Casa, na sala O Retrato, 4º andar. O sarau contará com a participação da poeta, da equipe do CCCEV e do músico Cláudio Levitan.

O filme, com duração de uma hora, mostra o processo criativo da poeta, sua intimidade com as palavras e seus comentários sobre cada um dos seus livros. Traz ainda depoimentos dos escritores Armindo Trevisan e Luiz Antônio de Assis Brasil, da editora Rosemary Alves, da professora de Literatura Nayr Tesser, e dos filhos Carla Nejar, Fabrício Carpinejar, Miguel Carpi Nejar e Rodrigo Carpi Nejar. O documentário faz parte da série Conversa de Livraria, que trata da vida e da obra de importantes nomes da literatura no Estado.

Sobre Maria Carpi - Nasceu na cidade de Guaporé, em 1939. Formada na Faculdade de Direito e Ciências Sociais em 1962, na UFRGS, advogou por mais de 15 anos no interior do Rio Grande do Sul e integrou o Magistério Estadual. Lecionou na Faculdade de Direito na Pontifícia Universidade Católica (PUC) e ingressou, por concurso público, na Defensoria Pública, dedicando-se à área dos direitos da infância. Sua estréia na literatura aconteceu em 1990 com Nos Gerais da Dor (Ed. Movimento), que arrebatou o prêmio Revelação da prestigiada Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA).

Obras publicadas:
Desiderium Desideravi ou o Desejo de Desejar-te (Ed. Movimento) recebeu o prêmio Erico Verissimo pela Câmara Municipal de Porto Alegre. Com Cantares da Semente (Ed. Movimento, 1996) e a Força de não ter Força (Ed. Escrituras, 2003) a escritora ganhou o prêmio Açorianos da Secretaria Municipal de Cultura de Porto Alegre na categoria poesia. É autora também de Vidência e Acaso (Ed. Movimento, 1992), O Caderno das Águas (WS Editor, 1998), A Migalha e a Fome (Ed. Vozes, 2000 – finalista do Prêmio Jabuti), As Sombras da Vinha (Ed. Bertrand do Brasil, 2005) e O Herói Desvalido (Ed. Bertrand, 2006). Em 2009, publicou Abraão e a Encarnação do Verbo (Ed. AGE). Este ano, pela mesma editora, lançará, A Chama Azul, poemas de Joana D’Arc, com vinte gravuras do artista plástico Alfredo Aquino.

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