segunda-feira, 25 de abril de 2011

Exposição Kadiwéu. Ofayé. Urubu-Ka’apor – Os Índios de Darcy Ribeiro abre Abril Indígena

Inicia na quarta-feira, 27 de abril, a programação Abril Indígena, com a abertura da exposição Kadiwéu. Ofayé. Urubu-Ka’apor – Os Índios de Darcy Ribeiro. A Mostra ocorre na sala Memorial Erico Verissimo, 3º andar do Centro Cultural CEEE Erico Verissimo (CCCEV), de 27 de abril a 25 de maio.
O trabalho, com curadoria do antropólogo e fotógrafo Milton Guran,  é resultado da parceria entre O CCCEV, o Museu Antropológico do Rio Grande do Sul (MARS) e o Museu do Índio (MI), do Rio de Janeiro.
Confira toda a programação, que inclui oficinas de artesanatos indígenas:
Oficina de Artesanato Guarani - dias 27 e 28 de abril, das 9 às 12h, vagas destinadas aos participantes do projeto Pescar, gerenciados pela Coordenadoria de Sustentabilidade da CEEE.
Oficina de Artesanato Kaingang – dia 29 de abril, das 9 às 12h, com vagas destinadas aos participantes do Projeto Pescar. No dia 30 de abril, das 14 às 17h, com 20 vagas destinadas ao público em geral, a partir de 14 anos. Nesta oficina serão enfocadas as técnicas de cestaria Kaingang. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas pelo email: secretaria@cccev.com.br ou pelo telefone (51)3226.7974. Serão fornecidos certificados.
Ciclo de vídeos e filmes, com a temática indígena: de 27 a 30 de abril, sessões às 15h e às 17h.

Filmes
Muita terra para pouco índio? - Documentário corresponde a uma tentativa de apresentar, do modo mais claro e didático possível, a diversidade da vida dos povos indígenas e suas terras no Brasil, e desmontar, apoiando-se em dados, depoimentos e imagens, os argumentos que são usualmente utilizados contra a materialização dos direitos indígenas, atacando o preconceito e os estereótipos que emperram a formulação e desempenho de uma política indigenista afirmativa, e dificultando a garantia dos direitos estabelecidos pela Constituição de 1988. Ano: 2002.
Dia: 27 de abril Horário: 15 horas Duração: 22 min.

Índios Urbanos – O documentário foi produzido em 2003 com apoio da ong Associação de Apoio à Criança e ao Adolescente (Amencar ) e retrata a trajetória da comunidade caingangue que deixou a Reserva Indígena de Nonoai para tentar a vida na "cidade grande". Na produção são reveladas as peculiaridades da vida indígena sob os pontos de vista culturais, sociais, econômicos e políticos, com depoimentos dos caingangues da cidade e habitantes da reserva de Nonoai.
Dia: 27 de abril Horário: 17 horas Duração: 51 min.

Wai’ a Rini: O Poder do Sonho – Diretor indígena Divino Tserewahú, do povo Xavante, que registrou a festa do Wai’á - dentro do longo ciclo de cerimônias de iniciação de seu povo, que introduz o jovem na vida espiritual, no contato com as forças sobrenaturais. Filme de 2001.
Dia: 28 de abril Horário: 15 horas Duração: 48 min.

Brava Gente Brasileira – De Lúcia Murat. Com Diogo Infante, Floriano Peixoto, Luciana Rigueira, Leonardo Villar. A ficção passa-se no atual Mato Grosso do Sul, quando no final do século XVIII, um grupo de portugueses designados para fazer um levantamento topográfico na região do Pantanal se envolve com estupro de índias da tribo kadiwéus, um ramo dos guaicurus. Ano: 2000.
Dia: 28 de abril Horário: 17 horas Duração: 104 min.

Duas Aldeias, Uma Caminhada – De Ariel Ortega, Jorge Morinico e Germano Benites. Ganhador do prêmio de melhor filme no ForumDoc/ BH, em 2008, Mokoi Tekoá Petei Jeguatá – Duas Aldeias, Uma Caminhada é um documentário produzido em aldeia Guarani-Mbya. Acompanha através de três jovens guarani o dia-a-dia de duas comunidades unidas pela mesma história, do primeiro contato com os europeus até o intenso convívio com os brancos de hoje. Ano: 2008.
Dia: 29 de abril Horário: 15 horas Duração: 63 min.

Yndio do Brasil – De Sylvio Back. Colagem de dezenas de filmes nacionais e estrangeiros de ficção, cinejornais e documentários, revelando como o cinema vê e ouve o índio brasileiro desde quando foi filmado pela primeira vez, em 1912. São imagens surpreendentes, emolduradas por musicas temáticas e poemas, que transportam o espectador a um universo idílico e preconceituoso, religioso e militarizado, cruel e mágico, do índio Brasileiro. Ano: 1985.
Dia: 29 de abril: Horário: 17 horas Duração: 70 min.

Mato eles? – De Sérgio Bianchi. Premiado documentário de média-metragem sobre os conflitos de uma reserva indígena no Paraná. O filme narra trechos das histórias de vida de seis personagens (Alfredo, Amanda, Adam, Carlos, Luis e Maria Alice), mostrando a dificuldade de sobrevivência mental e física em meio ao caos da sociedade brasileira, que atinge a todos independentemente da posição social ou da postura assumida. Ano: 1982.
Dia: 30 de abril Horário: 15 horas Duração: 34 min.

Corumbiara - Leiloada durante o governo militar, a gleba Corumbiara, no sul de Rondônia, é o cenário, em 1985, de um massacre de índios isolados. Apesar dos visíveis sinais da tentativa de apagar as evidências de sua existência, filmadas pelo documentarista Vincent Carelli, e das denúncias do indigenista da FUNAI Marcelo Santos, o caso é esquecido. Dez anos depois, o encontro de dois índios desconhecidos numa fazenda oferece a primeira oportunidade a Santos e Carelli de retomar o fio desta história, mas revela a continuidade dos crimes contra os povos indígenas. Neste filme, realizado ao longo de mais de 20 anos, abre-se espaço também a uma autocrítica das próprias estratégias indigenistas.
Dia: 30 de abril Horário: 17 horas Duração: 117 min.

O Seminário “Memórias e Patrimônios Culturais Indígenas nas Terras Baixas da América do Sul” será realizado nos dias 17, 18 e 19 de maio, das 14 às 19 horas. Aguarde informações complementares do evento.



Darcy Ribeiro posa com os índios

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